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Blog Crítica Prática

Notas de Estudos Conjunturais 2 - – na base da indústria aeroespacial e da tecnologia, as mineradoras

Atualizado: 19 de ago.

Em todo o mundo, os principais produtores de metais de terras raras são Estados Unidos, Vietnã, China, Brasil e Rússia com mais de 75% das reservas conhecidas.


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Mais recentemente o continente africano desponta com expectativa de 10% da oferta global[i] de areais com metais raros. E já ecoa nestas informações a articulação dos BRICS e os interesses conflituosos aí subjacentes, intra territórios em conflito e nas relações internacionais.

De acordo com o US Geological Survey ( USGS) , em 2022 a China foi responsável por 70% (210.000 toneladas métricas) da produção global de REE, seguida pelos EUA (14,3%), Austrália (6%), Mianmar (4%), Tailândia (2,4%), Vietnã (1,4%), Índia (0,96%), Rússia (0,86%), Madagascar (0,32%) e Brasil, entre outros. As reservas de REE são documentadas em mais de 34 países. Depois da China (44 milhões de toneladas), as segundas maiores reservas estão no Vietnã (22 milhões de toneladas), seguidas pela Rússia e pelo Brasil (21 milhões de toneladas cada). Em termos de processamento, 87% ocorrem na China, enquanto 12% ocorrem na Malásia (pela Lynas Rare Earths, uma corporação australiana) e 1% ocorre na Estônia ( IEA 2022 ).[ii]


A literatura especializada destaca:


As pressões para extrair e processar REEs estão se acelerando globalmente. No entanto, a mineração de REEs tem sido associada a impactos ambientais maiores do que outros minerais e metais. Os REEs geralmente estão presentes em concentrações muito baixas e são combinados; isso significa que sua extração e separação são caras, exigem grandes quantidades de energia e água e geram grandes quantidades de resíduos. Além disso, eles são frequentemente misturados com diferentes elementos radioativos e perigosos, como urânio, tório, arsênio e outros metais pesados, que representam altos riscos à saúde e à poluição ambiental. Os métodos de extração incluem mineração a céu aberto (geralmente envolvendo uso intenso de água), lixiviação subterrânea e in situ (Haque et al., 2014).


O impacto deste projeto de concentração e centralização de toda a riqueza socialmente produzida – aqui demonstrado nos limites da indústria de mineração que está na base da indústria aero especial, na indústria das tecnologias, na indústria naval e na construção civil – já se faz sentir nas (a) catástrofes decorrentes dos crimes ambientais, (b) na desorganização climática da Terra (degelo dos pólos Norte e Sul, alteração na temperatura dos oceanos, branqueamento dos corais, tempestades, enchentes, deslizamentos, incêndios) com riscos efetivos de extinção de flora e fauna e da vida humana.

É particularmente importante ressaltar o volume de conflitos que decorrem desta tendência crescente de exploração dos metais raros, constatáveis em:

  • Mianmar[iii] (a mineração de terras raras vem ocorrendo de forma ilícita “em colaboração com grupos armados, resultando em violações de direitos humanos e causando danos extensos aos ecossistemas locais e aos meios de subsistência dos habitantes da região”);

  • Madagascar[iv] (“projeto Tantalus Rare Earths Malagasy, adquirido pela Reenova e depois pela HARENA Resources Pty Ltd em 2023, comunidades locais têm sido afetadas, denunciando a irregularidade das licenças de mineração, a negligência no trabalho de reabilitação de poços de teste, a falta de participação local e de consentimento livre, prévio e informado, bem como o desrespeito aos impactos sociais, de direitos humanos e ambientais que resultariam deste projeto”);

  • Suécia[v] (“A Leading Edge Minerals, empresa canadense na liderança, afirma que o depósito será importante para o mundo todo e que os minerais serão usados principalmente para tecnologia verde. Em 2009, eles obtiveram uma concessão. No entanto, o Supremo Tribunal Administrativo da Suécia posteriormente anulou a concessão, pois a Leading Edge Materials não havia apresentado uma avaliação de impacto ambiental. Norra Kärr está localizada perto de uma área "Natura 2000", protegida pela legislação da UE, e próxima ao Lago Vättern, que, em 2020, abastecia 250.000 pessoas na Suécia com água doce”).

  • Austrália – Malásia[vi] (“as comunidades do distrito de Kuantan lutam contra a poluição causada pela Lynas e os métodos inseguros de gestão e descarte de resíduos radioativos. As ações dessas comunidades ganharam reconhecimento e apoio de algumas organizações internacionais devido ao enorme legado radioativo tóxico de radionuclídeos de longa duração, como urânio e tório, metais pesados tóxicos (incluindo minerais residuais de terras raras) e produtos químicos.”)

  • Byan Obo, China[vii] (“Décadas de operações levaram à poluição maciça do solo e da água locais com metais pesados, flúor e arsênio, que vêm envenenando gravemente os habitantes e os ecossistemas locais. As atividades de mineração industrial de longo prazo produziram enormes quantidades de rejeitos que contêm elementos de terras raras, bem como elementos químicos tóxicos, metais pesados ​​e elementos radioativos. Essa poluição afeta a bacia hidrográfica do Rio Amarelo, da qual quase 200 milhões de pessoas dependem para água potável, irrigação, pesca e indústria. Bayan Obo é um lembrete global dos enormes perigos, riscos de poluição radioativa e consequências para a saúde relacionadas que a extração e o processamento de ETRs acarretam.”)


Os impactos observados na extração de terras raras são violência, criminalização dos que lutam e abusos dos direitos humanos, além dos impactos ambientais e na saúde[viii].

Estes conflitos tendem a alastrar-se.

Notícias recentes apontam que encontra-se em andamento em Simandou, Rio Tinto (África), do “maior projeto de mineração do mundo”[ix], e os povos da Guiné Bissau já denunciam os efeitos da mineração na agressão aos direitos humanos, com destruição do patrimônio dos povos (campos agrícolas), doenças estranhas à comunidade (doenças respiratórias, abortos indesejados), destruição de reservas florestais[x].

Estes conflitos também são localizáveis na América Latina[xi].

Apenas no Brasil, no ano de 2022, registraram-se 932 conflitos decorrentes da mineração, em 792 localidades em 22 estados, e envolvendo 688.573 pessoas, impactando diretamente os direitos à terra e às águas dos povos originários, quilombolas, ribeirinhos, pescadores e camponeses moradores de fundo de pasto. 25,7% destes conflitos foram causados por “mineradoras internacionais”, constatando-se “casos de violência extrema”[xii].

Os crimes ambientais cometidos pelas mineradoras no território brasileiro ocorrem em larga escala, envolvendo ruptura de barragens de dejetos em Brumadinho (Vale do Rio Doce)[xiii] e Mariana[xiv] (Vale, BHP e Samarco), que deixaram mais de 272 vítimas fatais, além de danos em milhares de hectares de terras e contaminação de quilômetros de rios na Bacia do Rio Paraopeba.

Da mesma forma, a indústria mineradora de sal-gema deixa seu legado na cidade de Maceió, Alagoas. A exploração autorizada pelo estado brasileiro, desde a Ditadura Militar, à revelia de todos os alertas de biólogos e ambientalistas, comprometeu o subsolo da Cidade de Maceió atingindo as residências de cerca de 60.000 pessoas e comprometendo fauna e flora do complexo lagunar Mundaú[xv].

Desde os anos 70, Governos impostos pela Ditadura Militar ao Estado de Alagoas autorizaram – contra pareceres técnicos indicativos da inadequação da exploração mineral em local ambientalmente sensível e habitado – a instalação de mina de Salgema na região do Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú/Manguaba.

A arbitrariedade dos militares subordinada aos interesses capitalistas vem cobrando a conta à população alagoana nos 48 anos de instalação da petroquímica na região. Em 2018, entretanto, uma cidade sem histórico de abalos sísmicos enfrenta uma sucessão de abalos sísmicos que torna inabitáveis os bairros de Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e Farol, além de atingir comunidades do Flexal de Cima e de Baixo, pescadores e marisqueiras habitantes das margens da Lagoa e dependentes da lagoa para o seu sustento. O sinal de alerta chega após danos irreversíveis promovidos por anos de mineração de sal-gema.


Estamos falando do maior crime sócio-ambiental em curso no mundo promovido pelo consórcio BRASKEM/PETROBRÁS/ODEBRECHT (NOVONOR). [xvi]

Segue no próximo post...


Notas

[i] África IOA. A crescente importância dos minerais de terras raras na mineração africana. Disponível em: https://www-inonafrica-com.translate.goog/2025/02/11/the-growing-importance-of-rare-earth-minerals-in-african-mining/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc 



[iii] “Myanmar é um grande exportador de terras raras para a China. Na última década, houve um aumento significativo na mineração ilegal de terras raras no estado de Kachin, na fronteira entre a China e Myanmar. Essa mineração ilícita ocorreu em colaboração com grupos armados, resultando em violações de direitos humanos e causando danos extensos aos ecossistemas locais e aos meios de subsistência dos habitantes da região. Anteriormente conhecida por suas florestas intocadas, rica biodiversidade e cursos d'água limpos, esta área está agora se transformando em uma paisagem marcada pelo desmatamento e pela presença de poças tóxicas de cor turquesa geradas pela mineração de terras raras e agentes lixiviantes nocivos. As atividades de mineração estão contaminando córregos, fazendo com que animais selvagens fujam da área, impactando os meios de subsistência locais e causando múltiplos problemas de saúde entre as comunidades locais. Relatos indicam que, quando líderes de aldeias tentaram registrar queixas sobre o impacto da mineração de terras raras em suas terras e meios de subsistência, foram recebidos com ameaças e intimidação por milícias. Em alguns casos, moradores foram espancados ou presos por se manifestarem.” Disponível em: https://ips--dc-org.translate.goog/mapping-the-impact-and-conflicts-of-rare-earth-elements/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc 


[iv] “Comunidades e organizações estão se mobilizando contra a mineração de terras raras na Península de Ampasindava, no noroeste de Madagascar. Essa área abriga as últimas florestas remanescentes do norte de Madagascar, reconhecidas como um hotspot global de biodiversidade e lar de espécies ameaçadas e vulneráveis ​​listadas pela IUCN. O bem-estar das populações da península depende em grande parte da manutenção desses ecossistemas, que lhes fornecem inúmeros produtos (alimentos, energia, materiais de construção, farmacopeia e fontes de renda) e serviços ecossistêmicos (água, proteção contra ciclones, microclima, fertilidade do solo). Desde 2016, as comunidades locais se opõem ao projeto de mineração, alegando que ele infringirá muitos de seus direitos humanos. Isso inclui seus direitos à terra e seus meios de subsistência, já que a maioria vive principalmente da pesca e da agricultura — particularmente do cultivo de culturas de exportação de alto valor agregado, como baunilha, cacau e café, que estariam em risco. Desde o início do projeto Tantalus Rare Earths Malagasy, adquirido pela Reenova e depois pela HARENA Resources Pty Ltd em 2023, comunidades locais têm sido afetadas, denunciando a irregularidade das licenças de mineração, a negligência no trabalho de reabilitação de poços de teste, a falta de participação local e de consentimento livre, prévio e informado, bem como o desrespeito aos impactos sociais, de direitos humanos e ambientais que resultariam deste projeto.” Disponível em: https://ips--dc-org.translate.goog/mapping-the-impact-and-conflicts-of-rare-earth-elements/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc 


[v] “Um depósito de REEs foi encontrado perto de Jonköping, próximo ao Lago Vättern, na Suécia. A Leading Edge Minerals, empresa canadense na liderança, afirma que o depósito será importante para o mundo todo e que os minerais serão usados principalmente para tecnologia verde. Em 2009, eles obtiveram uma concessão. No entanto, o Supremo Tribunal Administrativo da Suécia posteriormente anulou a concessão, pois a Leading Edge Materials não havia apresentado uma avaliação de impacto ambiental. Norra Kärr está localizada perto de uma área "Natura 2000", protegida pela legislação da UE, e próxima ao Lago Vättern, que, em 2020, abastecia 250.000 pessoas na Suécia com água doce. O grupo local Aktion Rädda Vättern ("Ação para Proteger Vättern") está monitorando de perto as iniciativas das empresas. O projeto ainda está em discussão. Há uma proposta para eliminar os requisitos de autorização para concessões de mineração perto de áreas Natura 2000.” Disponível em: https://ips--dc-org.translate.goog/mapping-the-impact-and-conflicts-of-rare-earth-elements/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc 


[vi] “A australiana Lynas Rare Earth Limited (Lynas) extrai minérios de terras raras de sua remota mina semiárida de Mt Weld, na Austrália Ocidental. Os REEs são concentrados e enriquecidos na mina em um concentrado de lantanídeos (LC), que é então transportado para o estado de Pahang, na Malásia. O LC é então processado quimicamente na Usina de Materiais Avançados Lynas (LAMP), no Parque Industrial de Gebeng, em turfeiras tropicais. Desde 2011, as comunidades do distrito de Kuantan lutam contra a poluição causada pela Lynas e os métodos inseguros de gestão e descarte de resíduos radioativos. As ações dessas comunidades ganharam reconhecimento e apoio de algumas organizações internacionais devido ao enorme legado radioativo tóxico de radionuclídeos de longa duração, como urânio e tório, metais pesados ​​tóxicos (incluindo minerais residuais de terras raras) e produtos químicos. Embora a Lynas tenha prometido remover seus resíduos radioativos para obter uma licença de operação do governo da Malásia, ela renegou esse compromisso legal ao construir uma instalação de descarte "permanente" acima do solo, cientificamente insegura, no pântano de turfa próximo ao LAMP. Na Austrália Ocidental, o mesmo tipo de resíduo precisa ser descartado em aterros subterrâneos projetados para ficarem isolados da biosfera por pelo menos 1.000 anos e sob controle regulatório por pelo menos 10.000 anos. Até o momento, a Lynas acumulou mais de 1,5 milhão de toneladas de resíduos radioativos em um pântano de turfa úmido e baixo na Malásia, próximo a condomínios residenciais e resorts costeiros. A campanha comunitária "Stop Lynas" denuncia o greenwashing da empresa e a falta de aplicação da lei pelo governo, os riscos representados pelos resíduos radioativos e pela poluição perigosa, o impacto na disponibilidade de água, os riscos de câncer a longo prazo para a comunidade e os danos aos meios de subsistência e ecossistemas locais.” Disponível em: https://ips--dc-org.translate.goog/mapping-the-impact-and-conflicts-of-rare-earth-elements/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc 


[vii] “Bayan Obo é uma cidade industrial de mineração que extrai e processa ETRs, bem como ferro e nióbio (entre outros materiais) na Mongólia Interior, China, desde a década de 1960. É o maior depósito mineral de ETRs do mundo. Em 2019, produziu 45% dos ETRs do mundo. Décadas de operações levaram à poluição maciça do solo e da água locais com metais pesados, flúor e arsênio, que vêm envenenando gravemente os habitantes e os ecossistemas locais. As atividades de mineração industrial de longo prazo produziram enormes quantidades de rejeitos que contêm elementos de terras raras, bem como elementos químicos tóxicos, metais pesados ​​e elementos radioativos. Essa poluição afeta a bacia hidrográfica do Rio Amarelo, da qual quase 200 milhões de pessoas dependem para água potável, irrigação, pesca e indústria. Bayan Obo é um lembrete global dos enormes perigos, riscos de poluição radioativa e consequências para a saúde relacionadas que a extração e o processamento de ETRs acarretam.” Disponível em: https://ips--dc-org.translate.goog/mapping-the-impact-and-conflicts-of-rare-earth-elements/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc


[viii] Mapeando o impacto e os conflitos dos elementos de terras rara. Disponível em: https://ips--dc-org.translate.goog/mapping-the-impact-and-conflicts-of-rare-earth-elements/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc Acesso em: 15.06.2025.


[ix] Rio Tinto dá a largada em Simandou, o maior projeto de mineração do mundo. Disponível em: https://braziljournal.com/rio-tinto-da-a-largada-em-simandou-o-maior-projeto-de-mineracao-do-mundo/ 



[xi] “A exploração de petróleo, gás, ouro, prata, ferro, cobre, estanho e outros materiais por empresas transnacionais (ETNs) afeta muitas comunidades latino-americanas. A situação se deteriorou nos últimos anos com o aumento das atividades extrativas. Isso gera impactos irreversíveis e negativos nos meios de subsistência e ecossistemas das pessoas; isso prejudica os direitos humanos das comunidades locais e promove conflitos. Embora muitos governos latino-americanos tenham apoiado as práticas de empresas extrativas por meio de incentivos econômicos e mudanças legais, existem alternativas. Indústrias extrativas e direitos humanos na América Latina.” Disponível em: https://www.cidse.org/pt/2017/11/13/extractive-industries-and-human-rights-in-latin-america/ 


[xii] Agência Brasil. Brasil registra 932 conflitos decorrentes da mineração em 2022. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-12/brasil-registra-932-conflitos-decorrentes-da-mineracao-em-2022 


[xiii] BDF. Brumadinho: após 5 anos do rompimento da barragem da Vale, ninguém foi responsabilizado pelo crime. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/01/30/brumadinho-apos-5-anos-do-rompimento-da-barragem-da-vale-ninguem-foi-responsabilizado-pelo-crime/


[xiv] BDF. Desastre de Mariana: sete anos depois, ninguém foi punido e crimes podem prescrever. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2022/11/05/desastre-de-mariana-sete-anos-depois-ninguem-foi-punido-e-crimes-podem-prescrever/ 


[xv] Uma breve descrição da situação e várias fontes de informação estão disponíveis em Blog Crítica Prática.: https://www.grupomteufba.org/post/repudiamos-a-destrui%C3%A7%C3%A3o-promovida-pela-braskem-em-macei%C3%B3-e-trabalhamos-para-ajudar-a-denunciar 


[xvi] Uma breve descrição da situação e várias fontes de informação estão disponíveis em Blog Crítica Prática.: https://www.grupomteufba.org/post/repudiamos-a-destrui%C3%A7%C3%A3o-promovida-pela-braskem-em-macei%C3%B3-e-trabalhamos-para-ajudar-a-denunciar 

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